Insônia é algo complicado, mas vou tentar aproveitar esses momentos que eu passo às 2:30 da manhã na frente do pc sem fazer nada produtivo para tentar trazer alguma coisa nova pra vocês leitores do dipirona.

Há algum tempo atrás presenciei uma discussão sobre rap numa comunidade do Orkut. O pessoal que deveria ser classe média/alta pegou um vídeo de um rapper de Brasília e começou a questionar a falta de “moral” e o estimulo a violência que o rapper passava na música.

Realmente em algumas partes o rapper dizia coisas boas sobre ser “fora-da-lei” e colocava a culpa na sociedade.

Porém, esses rappers mesmo incitando a violência contam a realidade do mundo que eles vivem, protestam e muitas vezes transformam a música numa obra de arte (não é o caso do exemplo mas sim de muitos outros rappers: Mano Brown, GOG...).

E por outro lado temos revistas como Caras que não contribuem em exatamente nada e que ao invés da violência pregam a luxuria, a nudez, o egoísmo, a arrogância e outros.

Quem será que julga errado então?

Mano Brow na música “Fórmula Mágica da Paz” diz o seguinte “Eu já não sei distinguir quem tá errado sei lá... Minha ideologia enfraqueceu” e depois de revisar toda sua realidade nessa música que é mais arte que muita arte de bienal conclui o seguinte “Demorou mais hoje eu posso compreender que malandragem de verdade é viver”

Aprendi então que às vezes a classe social indica sim como/se você vai pensar, mas não é na ordem que é a mais mostrada.


"Não é sermão presta atenção"

1 Reagiram:

Unknown disse...

Cada um lê de uma forma o mesmo ponto de interrogação...

Achei foda o vídeo,
cada pessoa expressa a sua verdade, a sua cultura

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